terça-feira, 31 de maio de 2011

JOÃO PINA

(Castellano)

Queridos amigos y colegas,

como hace mucho que nos les mando noticias, acá sigue un update de en lo que ando metido en los últimos meses.

Una larga seleción de mi trabajo sobre las revoluciones en los países árabes del norte de África, en donde estuve entre Enero y Abril (Tunisia, Egipto y Libia) se puede mirar en mi sitio web acá:

También acabo de regresar de Hamburgo donde fue finalista del premio Henri Nannen que es el premio más importante en el periodismo alemán, en la categoria de reportaje fotográfico por mi trabajo de la violencia en Rio de Janeiro publicado en la revista Stern. Los otros dos finalistas fueron Tim Hetherington quienes murió en condiciones trágicas hace poco más de dos semanas en Libia, y también el magnifico trabajo de Stephan Vanfleteren, quien arrecadó el galardon. Es siempre un honor este tipo de reconocimiento, pero este año es aun más sensible después de las terribles noticias de la muerte de Tim y de Chris Hondros en Libia. 

Como la mayoria de ustedes sabe, hace 6 años empecé un proyecto que llamo "La sombra del Cóndor" que se refiere los efectos del Plan Condor en el cono sur de América Latina. Para los que no saben, el Plan Condor fue una operación militar secreta desarollada en los años 70 por los regimes militares de Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Uruguay, Paraguay que mató al menos 60.000 personas. Estoy tratando de crear una memoria visual de estas acciones ocurridas hace más de 30 años. 

Estoy muy empeñado en terminar este cuerpo de trabajo en los próximos meses, y por eso crié conjuntamente con Emphas.is un proyecto de recaudación de fondos a través de una conexcion directa con el "público". Esta es una plataforma que permite a los fotógrafos documentales conectarse directamente con las personas interesadas y colaboraren para que su proyecto vaya adelante a través de donaciones que van de US$10 hasta los US$3.000 creando con eso diferentes tipos de interaccion y de contrapartidas para los "backers"/apoyantes, que vá desde una postal de agradecimiento, hasta un workshop de fotografia en privado entre otras opciones. Este tema es muy importante para mi, pero es practicamente imposible lograr que un periódico ó revista me paguen los costos associados con la producción de este trabajo que se desarrolla en 6 paises. Asi lo he divido en 3 fases diferentes, la primera que está online en estos momentos es para tener ayuda para volver a Brasil y terminar el trabajo ahy. Luego cuando termine y presente resultados, pasaré a segunda y tercera fases. 
Asi, les mando una fotito para mostrarles una ventana de lo que ya he heco (en esta en el correo es de la sala de tortura de "Olimpo" un campo de detencion y tortura clandestino en Buenos Aires. Pueden mirar el proyecto completo en Emphas.is  y si quieren colaborar ó reenviar a quienes puedan interesarles. 

Espero que el proyecto les interese y que embarquen conmigo en esta que vá a ser una gran aventura.

Saludos a todos desde mi nueva base, Paris. 

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(Português)

Caros amigos e colegas,

Há já vários meses que não vos mando notícias, assim sendo aqui vai uma actualização do que tenho andado a fazer.

Podem encontrar no meu site, um conjunto grande das imagens que tenho andado a fazer nos países árabes do norte de África nos últimos meses, andei pela Tunísia, Egipto e Líbia. aqui podem ver essas fotografias:

Acabo também de regressar de Hamburgo, onde estive nomeado como finalista do prémio Henri Nannen, o mais importante prémio de jornalismo na Alemanha, na categoria de foto-reportagem pelo meu trabalho sobre violência no Rio de Janeiro publicado pela revista alemã Stern. Os outros dois nomeados foram o Tim Hetherington que morreu à duas semanas nos trágicos acontecimentos na Líbia, e o Stephan Vanfleteren, que com o seu magnífico trabalho foi o vencedor este ano. Este tipo de nomeações tem sempre grande importância, sobretudo nas circunstâncias actuais com a morte do Tim e do Chris Hondros na Líbia. 

Também, como a maioria sabe, estou há já 6 anos a trabalhar num projecto a que chamo A sombra do condor, sobre os efeitos da Operação Condor no cone sul da América Latina. Para quem não sabe a operação condor foi um plano secreto nos anos 70 dos regims militares da Argentina,  Bolivia, Brasil, Chile, Uruguai e Paraguai e resultou na morte de pelo menos 60.000 pessoas. Eu estou a tentar criar uma memória visual destes eventos e deste período na história da região com mais de 30 anos. 

Para terminar este trabalho nos próximos meses, no qual estou naturalmente muito empenhado decidi juntar-me com a Emphas.is  uma plataforma recém criada para fazer a ligação entre fotógrafos documentais directamente com o público, para criar uma interacção que permite que os projectos possam ir para a frente, graças a doações dos "backers"/apoiantes de quantias tão pequenas como $10 dólares até $3.000 dólares que terão naturalmente contrapartidas, que pode ir desde receber um postal de agradecimento, até ter um workshop de fotografia privativo comigo. Este é um tema muito querido por mim, e por isso quero terminá-lo o quanto antes. Devido ao facto de implicar viajar a 6 países diferentes e os custos que daí advêm serem muito altos, uma vez que a imprensa com a actual crise não estar disponível/capaz de cobrir os gajos de producção, decidi que seria bem mais interessante, tentar criar uma audiência que possa estar interessada em ser mecenas deste trabalho. Para isso dividí o projecto em 3 fases. A primeira, e para a qual estou agora a pedir a vossa colaboração, é regressar ao Brasil para terminar o meu trabalho lá. Logo em seguida e após apresentar os resultados, apresentarei a segunda e terceira fase do projecto. Para já gostaria de vos convidar a visitar o site da Emphas.is onde podem ver mais detalhadamente as razões do projecto que vos mando uma foto. Feita num antigo centro clandestino de dentenção e tortura usado nos tempos do Condor em Buenos Aires. Aqui vai:

Espero que o projecto vos interesse, e conto convosco para esta aventura. 

Despeço-me da minha nova base na cidade de Paris.

Cumprimentos.

Joao Pina

+33 6 4248 1263 (France)
+351 91 727 7575 (Around the World)


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